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Política em Foco

A maturidade política de Lorenzo Pazolini

Na entrevista para a Redetv-ES, chamou a atenção o alto nível político do prefeito reeleito de Vitória.
Lorenzo Pazolini largou em primeiro e chegou em primeiro, quebrando uma sequência de três eleições com segundo turno em Vitória

“Se consolida uma nova liderança no Espírito Santo.”

As palavras acima são do ex-governador Paulo Hartung, logo após a reeleição de Pazolini no primeiro turno das eleições da capital, um reconhecimento de quem possui faro apurado quando o assunto é política.

Serenidade, prudência e profundidade política resumem bem a entrevista do prefeito reeleito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), despertando a atenção do público. Seguro de suas respostas, Pazolini explicou sua postura preventiva durante toda a campanha eleitoral: “Minha equipe e eu delimitamos que faríamos uma campanha propositiva, pensando no futuro e prestando contas do nosso mandato. A população brasileira está cansada da política de ataques, que não apresenta resultados e que não transforma a vida das pessoas. Minha resposta aos ataques que sofri foram minhas propostas”, enfatizou.

Quando perguntado sobre a diferença entre o Pazolini de 2020 e o de 2024, o prefeito mostrou grandeza ao reconhecer eventuais erros: “Digo com tranquilidade e sinceridade: a política pode transformar as pessoas para o bem, é isso que tenho feito no dia a dia, pedindo desculpas pelos erros e equívocos. Fiz isso entendendo que era um processo de aprendizado. Cometi diversos equívocos nesse período, com vontade de acertar e por excesso de energia. Aprendi errando e melhorei em todos os aspectos da vida pública e pessoal. Tenho trabalhado bastante para não errar mais, mas não tenho vergonha de pedir desculpas. Sou grato à população de Vitória que me deu uma segunda oportunidade de governar a cidade.”

Por último, Pazolini não revelou suas pretensões para 2026, mas destacou o fato de ter sido reeleito praticamente só, sem os figurões da política capixaba: “A grande diferença é que não tínhamos padrinhos políticos. Nosso movimento surgiu nas eleições de 2018, quando fiz campanha sozinho; não tinha ninguém além de mim. Depois, apareceram duas pessoas que me ajudaram, pelas quais tenho muita gratidão. Fui o segundo deputado mais votado daquele pleito sem nunca ter participado de campanha política. Foi aí que comecei a acreditar que era possível fazer uma política diferente.”

Concluindo, Lorenzo Pazolini pode ser considerado um nome forte para concorrer ao governo em 2026. Diferente de outros prefeitos que venceram ou se reelegeram no primeiro turno na região metropolitana, Pazolini não teve o apoio do governador Renato Casagrande, nem mesmo as intervenções relativas a obras do Estado. Os 56,2% dos votos válidos que recebeu são dele, fruto de uma gestão aprovada pela maioria dos cidadãos da capital, o exigente eleitor de Vitória.

De fato, surge uma nova liderança no universo político do Espírito Santo, e quem governa Vitória tem plena capacidade de governar o Estado.

Foi assim no passado e pode ser assim no futuro!

PS: Caso tenha perdido o programa, clique no link e confira a entrevista completa: https://esplay.redees.com.br/episodios/participacao-de-lorenzo-pazolini-prefeito-reeleito-de-vitoria/

 

CURTAS

 

SUICÍDIO POLÍTICO

As eleições municipais em Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória mostraram a força da política de composição, uma forte marca implementada pelo governador Renato Casagrande.

Prefeitos que alinharam suas agendas de obras com o Estado venceram com bastante folga e se cacifaram para voos maiores. Outros, ou simplesmente outro, percebeu que não tinha o tamanho que imaginava e correu riscos desnecessários, acreditando no balé de suas próprias e oscilosas convicções.

Para quem insiste em dar murros em ponta de faca, é importante aprender com os erros do passado para não repeti-los no presente e comprometer um futuro promissor, pois 2026 começa hoje e agora.

Leitura, estratégia e paciência são as palavras-chave para evitar novos e previsíveis suicídios políticos.

 

POLÍTICA: “RESIGNIFICAÇÃO DA IMAGEM”

Na recente disputa eleitoral, muita gente saiu derrotada sem sequer disputar diretamente às eleições.

Caso essas pessoas insistam em continuar na vida pública, será necessária uma verdadeira imersão para resignificar suas respectivas imagens e ideias.

Não se trata apenas de estética política, é questão de sobrevivência em um cenário cada vez mais frenético e competitivo: o universo político.

É natural de Vila Velha – ES, cidade onde reside. Graduado em Teologia e Ciências Políticas, com especialização em pesquisa, comunicação e estratégia política. Já atuou como secretário municipal de Gestão e Planejamento e como coordenador de comunicação parlamentar. Há quase duas décadas estuda e participa dos movimentos políticos do cenário nacional e do Estado do Espírito Santo, com análises e projeções.
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