Momento de Inclusão​

Todos somos seres humanos

É importante educar a sociedade sobre as questões relacionadas às deficiências, desmistificando estereótipos e preconceitos.
É importante que as pessoas com deficiência sejam representadas e tenham voz em todos os setores da sociedade.

Pessoas com deficiência são antes de tudo pessoas, com direitos, talentos e potenciais únicos. É fundamental reconhecer e respeitar a individualidade, sem rotular ou diminuí-las por conta de suas diferenças.

O uso do termo “portador de deficiência” ou “portador de necessidades especiais” pode transmitir uma ideia de que a deficiência é algo que a pessoa carrega ou possui, como se fosse uma doença ou um fardo. No entanto, a deficiência não define a identidade de uma pessoa, e não deve ser tratada como algo negativo.

Ao utilizar a expressão “pessoa com deficiência” ou “PCD”, reconhecemos a importância de colocar a pessoa em primeiro lugar, enfatizando sua humanidade e valorizando sua individualidade. Isso contribui para promover a inclusão e o respeito aos direitos das pessoas com deficiência.

É importante lembrar que a linguagem tem um papel fundamental na forma como percebemos e nos relacionamos com as pessoas. Ao adotar uma linguagem inclusiva e respeitosa, estamos contribuindo para uma sociedade mais igualitária e acolhedora para todos.

Além de utilizar a terminologia correta, existem outras maneiras de promover a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência, como a sensibilização e a conscientização. É importante educar a sociedade sobre as questões relacionadas às deficiências, desmistificando estereótipos e preconceitos. Promover a sensibilização por meio de campanhas, palestras e atividades pode ajudar a criar empatia e compreensão. Os meios de comunicação, como já foi dito numa outra coluna, têm papel fundamental nesta grande missão.

Garantir a acessibilidade em espaços públicos, transporte, comunicação e tecnologia é essencial para que as pessoas com deficiência possam participar plenamente da sociedade. Isso inclui rampas, elevadores, sinalização adequada, legendas em vídeos, entre outros recursos que facilitam o acesso e a comunicação.

As empresas devem adotar políticas inclusivas, valorizando as habilidades e competências das pessoas com deficiência. Isso envolve adaptar o ambiente de trabalho, oferecer treinamentos e oportunidades de carreira, e combater o preconceito e a discriminação. A sociedade na totalidade, por exemplo, deve fazer um exercício diário importantíssimo, que é sempre focar nas potencialidades das pessoas com deficiência, ao invés de fazer isso com suas limitações.

É importante que as pessoas com deficiência sejam representadas e tenham voz em todos os setores da sociedade. Isso inclui a mídia, o governo, as organizações e os espaços de tomada de decisão. A diversidade de perspectivas enriquece o debate e promove uma sociedade mais inclusiva e democrática. Governos devem implementar políticas e legislações que garantam os direitos das pessoas com deficiência, como a acessibilidade, o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à igualdade de oportunidades. É fundamental que essas políticas sejam efetivamente implementadas e fiscalizadas.

Essas são apenas algumas sugestões para promover a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência. Cada um de nós pode fazer a diferença ao adotar atitudes inclusivas em nosso dia a dia e apoiar iniciativas que visem a igualdade e a valorização de todos os seres humanos.

“A opinião deste colunista não reflete, necessariamente, a opinião da RedeTV! Espírito Santo.”

Jornalista, apresentador de tv, empresário, ativista social comprometido com a inclusão, Embaixador da Vitória Down, Idealizador da “Brigada 21”, a 1ª brigada nos bombeiros formada por pessoas com Síndrome de Down do país (quiçá do mundo), e do “Pelotão 21”, o primeiro pelotão do Exército Brasileiro formado por pessoas com Síndrome de Down. É diplomado pela ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, no curso de Política e Estratégia, Comendador do 38° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro e Embaixador, no Espírito Santo, do projeto “Empoderadas” da campeã mundial de Jiu-jítsu e referência nacional no enfrentamento à violência contra a mulher, Erica Paes (Empoderadas – RJ).

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