O comércio no Espírito Santo apresentou um desempenho notável, superando a média nacional tanto no varejo quanto no comércio ampliado, na transição de março para abril de 2024. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE em junho e analisada pelo Connect Fecomércio-ES, o varejo capixaba cresceu 1,2%, enquanto a média nacional foi de 0,9%.
No comércio ampliado do Espírito Santo, o aumento foi ainda mais expressivo, alcançando 1,5%, enquanto o cenário nacional registrou um decréscimo de -1%.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, entre abril de 2024 e abril de 2023, o Espírito Santo manteve um desempenho superior ao do Brasil. O varejo capixaba cresceu 3,8%, enquanto a média nacional foi de 2,2%. No comércio ampliado, o crescimento foi de 7,9% no Espírito Santo, em comparação com 4,9% no Brasil.
Dentro do varejo, o segmento de “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” teve um aumento impressionante de 42,2%, destacando lojas de departamentos e estabelecimentos que vendem produtos de decoração, utensílios domésticos, higiene pessoal, beleza e cosméticos.
O setor de “Móveis e eletrodomésticos” também mostrou uma forte recuperação, com um crescimento de 32,2%, indicando uma grande movimentação nesse mercado.
O segmento de “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” continuou em alta, com um aumento de 27,9%.
“Combustíveis e lubrificantes”, que havia registrado resultados negativos no mês anterior, fechou abril com um aumento de 5,9%, possivelmente influenciado pela alta nos serviços de transporte, que acumulou um crescimento de 7,6% no Estado, conforme relatado pelo Connect PMS.
O setor de “Tecido, vestuário e calçados” conseguiu se recuperar, registrando um crescimento de 1,1%, provavelmente devido às promoções no mercado. “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” tiveram um crescimento mais modesto de 0,5%, impulsionado pelas vendas da Páscoa.
No comércio ampliado, o destaque na comparação interanual foi para o segmento de “Veículos, motocicletas, partes e peças”, que cresceu 24,5%, refletindo a confiança dos consumidores capixabas em investir em bens duráveis.