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Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher: 44 anos de combate à desigualdade e à violência de gênero

O dia 10 de outubro de 1980 foi marcado pela manifestação nas escadarias do Teatro Municipal na capital paulista, realizada por mulheres que protestavam contra o aumento de crimes de gênero no País. Desde então, foi instituído o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, data que reforça a importância do combate à desigualdade e à violência de gênero.

Simultaneamente à data, o dia 10 de outubro marca, também, o Dia Mundial da Saúde Mental. Ambos temas estão, de fato, interligados. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além dos danos físicos, a violência pode ocasionar depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios e depressão pós-parto.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até maio deste ano foram registrados mais de 380 mil casos de violência contra a mulher na Justiça brasileira, uma média superior a 2,5 mil casos por dia.

No Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), as ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher são organizadas pela Comvides (Coordenadoria da Mulher), que promove as Semanas Justiça pela Paz em Casa e conduz as atividades do ônibus rosa do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha em todo o estado.

Ônibus do juizado itinerante da Lei Maria da Penha.

Para a juíza coordenadora da Comvides, Hermínia Maria Silveira Azoury, o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher é um momento crucial para refletirmos sobre os avanços que temos feito. “Vinte e quatro anos após a Lei Maria da Penha, ainda temos que lutar muito. E o Juizado Itinerante, para nós, tem sido uma alavanca extraordinária, visitamos quase todos os municípios do nosso estado, levando conhecimento e informações para as vítimas, como o que devem fazer, a quem procurar”, lembrou a magistrada.

Ônibus do juizado itinerante da Lei Maria da Penha.

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