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Falecimento de Jô Amado deixa legado na imprensa capixaba

Foto: Gilberto Medeiros

Na última segunda-feira (1°), aos 82 anos, faleceu em São Paulo Jô Amado, um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo. José Felipe São Mamede Amado, como era conhecido, não resistiu às complicações de um AVC.

Internado há duas semanas após um novo AVC, Jô Amado recebeu alta na quinta-feira passada (28), mas saiu do hospital sem conseguir andar, conforme relata seu filho Theo. O corpo será cremado nesta sexta-feira (5), no Cemitério de Vila Alpina, em SP.

Jô Amado ficou conhecido como fundador e editor do jornal “Posição”, um dos principais veículos da imprensa alternativa e de oposição durante a ditadura militar no Espírito Santo. O “Posição” foi responsável por publicar matérias marcantes que quebraram o silêncio imposto pelo regime.

Uma das reportagens mais célebres do jornal foi sobre o “Caso Salaminho”, que denunciava a venda irregular de terrenos no bairro Boa Vista, em Vila Velha, na década de 1970.

Além de sua atuação no jornalismo, Jô Amado trabalhou em assessoria de imprensa, sendo um dos últimos cargos na Secretaria de Comunicação do governo Max Filho em Vila Velha. “Ele está na história do meu pai (Max Mauro) e da resistência democrática no Espírito Santo e no Brasil”, lembra Max Filho.

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