Após o registro da primeira morte por febre amarela em 2024, o Ministério da Saúde emitiu um alerta no domingo (28), para intensificar as ações de vigilância e imunização nas áreas com transmissão ativa do vírus. A febre amarela é uma doença com alto índice de letalidade e quatro casos foram registrados nos últimos seis meses, resultando em três óbitos.

Embora seja endêmica na região amazônica, o vírus ocasionalmente ressurge em áreas fora dessa região, com a maioria dos casos ocorrendo entre dezembro e maio. O Ministério recomenda a intensificação das ações nas áreas afetadas, incluindo a busca ativa de pessoas não vacinadas e a notificação da ocorrência de adoecimento ou morte de macacos.

Quanto à transmissão, a febre amarela é transmitida principalmente por mosquitos silvestres, que vivem em zonas de mata. Embora também possa ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, casos desse tipo não são registrados no país desde 1942. Os sintomas incluem febre súbita, calafrios, dores no corpo, náuseas e fraqueza, com até 50% de chance de mortalidade em casos graves.

O tratamento é apenas sintomático, destacando-se a importância da vacinação como medida de proteção contra a doença. O Ministério da Saúde disponibilizou doses extras da vacina para São Paulo e recomenda o acesso livre à vacinação nas unidades de saúde.