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Projeto encanta crianças com aprendizado cultural e histórico de forma lúdica na capital

Estimular nas crianças o gosto e prazer pela leitura, por meio do mundo mágico da literatura infantil. O projeto "A volta ao mundo e várias histórias", desenvolvido com as crianças do grupo 6 do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ocarlina Nunes Andrade, localizado em São Cristóvão, tem encantado os pequenos e potencializado a aprendizagem por meio de um ambiente aconchegante, criativo, alegre e transformador.  

Crianças do Cmei Ocarlina Nunes Andrade participam do projeto “A volta ao mundo e várias histórias

 

Estimular nas crianças o gosto e prazer pela leitura, por meio do mundo mágico da literatura infantil. O projeto “A volta ao mundo e várias histórias”, desenvolvido com as crianças do grupo 6 do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ocarlina Nunes Andrade, localizado em São Cristóvão, tem encantado os pequenos e potencializado a aprendizagem por meio de um ambiente aconchegante, criativo, alegre e transformador.

O ponto de partida para a viagem ao redor do mundo foi a criação de uma mascote para o projeto, a personagem “Bia”. Protagonista de algumas histórias infantis, ela é filha de uma diplomata e viaja com a mãe por diferentes continentes em que conhece muitas das influências que os habitantes de outros países trouxeram para o Brasil.

Em seguida, foi realizada uma contação de história da “Varinha de imaginar”, quando as professoras propuseram às crianças o início de uma volta ao mundo, utilizando elementos literários, musicais, artísticos, tecnológicos e também a imaginação. O livro “A bolsa amarela” foi utilizado para os pequenos refletirem sobre quais elementos seriam necessários para embarcar nessa viagem, como documentos, roupas, comida, passaporte, dentre outros.

Em sala de aula, as crianças confeccionaram documentos e passaportes fictícios, para se tornarem verdadeiros viajantes no mundo da imaginação. A primeira parada foi a América do Sul, conhecendo os povos originários e vivenciando algumas atividades como plantação de milho, pintura com tintas naturais, memória de palavras e um estudo sobre o pé de jabuticaba situado numa área externa do Cmei.

Também foi realizado um dia de cinema, com a exibição do filme Tainá, um longa-metragem brasileiro que fomenta nas crianças um sentimento de dever em cuidar do meio ambiente no qual estão inseridas. Nessa atividade, os pequenos usaram dinheiro fictício para ir até uma bilheteria e comprar os ingressos, simulando todo o processo de ida ao cinema.

Chegando ao continente africano

A chegada ao continente africano começou com uma roda de conversa, trabalhando também com a estética de bonecas pretas e confecção de vestimentas que caracterizam a cultura afro-brasileira. Além disso, todas as crianças do Cmei foram reunidas no pátio, local em que foi realizada uma contação de história do livro “Zacimba Gaba, A Princesa Guerreira”.

A atividade foi realizada de forma lúdica e atrativa para todas as turmas, com apresentação de danças africanas, da história da Zacimbinha e, por fim, de cantos tribais e dança circular, sendo momentos que levaram muita alegria e encantamento aos pequenos.

Para envolver toda a comunidade escolar na proposta pedagógica, por meio do projeto “Ciranda do Livro”, semanalmente as crianças levam para casa as mascotes “Bia” e “Biel”, além de algumas das obras literárias trabalhadas com os pequenos durante o projeto.  A ideia é que os familiares das crianças também participem do fortalecimento de uma educação afrocentrada, inclusiva e anti-racista.

A viagem pelos continentes continua nas próximas semanas, em um projeto que promete consolidar a aprendizagem cultural e histórica das crianças, de forma divertida e lúdica.

A volta ao mundo e várias histórias

A proposta surgiu a partir do interesse e curiosidade das próprias crianças acerca dos países durante a Copa do Mundo de Futebol, disputada no ano passado. Assim, após um processo de diálogo envolvendo diversos professores, a equipe deu início a novas aventuras repletas de aprendizados com um projeto que permite uma volta ao mundo, através de histórias que potencializam uma educação antirracista e inclusiva.

Por meio de rodas de conversa, brincadeiras, contação de histórias e diversas práticas pedagógicas, os conhecimentos são introduzidos de forma lúdica. Os trabalhos são conduzidos pelas professoras Gislane Azevedo e Joathamy Dondoni, com apoio da dinamizadora Roberta Barros, das assistentes de Educação Infantil Valdirene Medeiros e Cleide Gonçalves. Também participaram a estagiária Carla Simões, a pedagoga Marília Silva e a diretora Maria da Penha.

“Acreditamos na importância de dimensionar a influência humana nos diversos ecossistemas, o impacto de nossas ações na natureza, diferenciando as estações do ano, a culinária, as vestimentas, a música, a dança, os hábitos, os jogos, as brincadeiras, as bandeiras, os meios de transportes e as lendas em cada região do nosso planeta”, destacou a professora Gislane.

“Quem de nós não gostaria de arrumar uma ‘bolsa amarela’ e fazer uma viagem pelo mundo conhecendo várias culturas, suas músicas, aromas, sabores, cores e tudo mais que uma viagem pode nos proporcionar? É exatamente isso que o projeto vem nos proporcionando juntamente com as crianças dos grupos do vespertino. Tudo isso vem sendo possível com a conexão entre literatura e tecnologia, expandindo a pesquisa nos vários saberes, tanto dos povos originários quanto dos povos africanos, com experiências significativas que contribuem para a ampliação das aprendizagens das crianças”, afirmou a dinamizadora Roberta Barros.

“As crianças e eu estamos encantadas com o projeto, ele estimula a curiosidade e nos faz embarcar para aventuras repletas de aprendizado, descobertas de novas culturas, costumes e novas vivências que surgirão! Está sendo mais um semestre de muita movimentação no Cmei e descobertas ao redor do mundo, com muitas histórias, pesquisas e exploração de novos saberes, onde a professora Gislane consegue dividir, envolver todo esse conhecimento com a escola. Estou entusiasmada com esse projeto e aprendendo cada dia um pouco mais junto com eles”, reforçou a diretora Penha.

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